Conheço bem, e por
dentro, as duas realidades. Se na avaliação para os tais rankings não é levada em
conta a realidade das dezenas de escolas públicas deste país sobrecarregadas de
problemas (alunos que transportam para lá toda a espécie de dramas, alguns mal
nutridos, outros violentos, famílias a viver na miséria, desestruturadas, pais
desempregados ou a sobreviver com o rendimento mínimo, outros nas cadeias, alunos
que agridem a torto e a direito, mães que entram pela escola dentro e
esbofeteiam professores, negócios de droga nas imediações, uma classe docente
de idade avançada…), então as regras do jogo estão viciadas. Por isso, tal avaliação
vale o que vale. Para mim, pouco ou quase nada.